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01-04-2003

Um pouco mais de atrevimento e...


II Divisão B

Sanjoanense, 1 - OBSC, 1 Um pouco mais de atrevimento e... Manuel Zappa Estádio Conde Dias Garcia, em S. João da Madeira. Árbitro: Paulo Pequeno. Auxiliares: Valter Oliveira e Tiago Gaspar. Equipa do CA da AF Leiria. SANJOANENSE: Luís Miguel; Sena, Rui Pedro, Dirou (Vicente, 61m) e Peixe; Piteira, Fina e Miguel Ângelo (Teixeira de Sousa, 30m; Costa, 72m); Marco Cadete, Fraga e Renato Queirós. Treinador: Adelino Teixeira. OLIVEIRA DO BAIRRO: Mário Júlio (4); Paulo Costa (3), Hernâni (4), Alves (3) e Pazito II (3); Tó Miguel (4), Pedro Paula (4) e Miguel Tomás (3); Pazito I (3), Serrão (3) e Jaimito (3). Substituições: Aos 89m, Miguel Tomás por Mário João (-); 89m, Serrão por Vitinha (-); 90m, Jaimito por Luís Barreto (-). Treinador: Gabriel Mendes. Ao intervalo: 0-1 Marcadores: Pazito I (12m) e Renato Queirós (74m). Disciplina: cartão amarelo a Peixe (35m), Pazito I (56m), Tó Miguel (61m), Hernâni (70m), Sena (77m), Costa (78m) e Mário João (90m). Cartão vermelho directo a Alves (83m) e Rui Pedro (88m). BAIRRADINOS DESTEMIDOS Este foi um jogo com duas partes distintas. Na primeira, o Oliveira do Bairro dominou e controlou o rumo dos acontecimentos, enquanto, na segunda, a Sanjoanense inverteu a tendência, embora a sua superioridade tenha sido algo consentida pelos bairradinos que, desde o início da segunda metade, jogaram muito na expectativa e com todos os seus jogadores atrás da linha da bola. E caso o seu atrevimento fosse igual em alguns períodos como o foi no tempo de descontos, talvez o resultado tivesse outro colorido. Causou espanto para alguns a forma destemida como o Oliveira do Bairro entrou no jogo, assumindo, sem qualquer pejo, as suas despesas, assente no bom preenchimento dos espaços, sectores bem juntos, o que proporcionou que o contra-ataque funcionasse como o seu treinador tanto gosta. E como os locais, algo atónitos com tamanha determinação contrária, incapazes de pegar no jogo e libertarem-se do espartilho que lhe estava a ser movido, não foi surpresa para ninguém o golo de Pazito I, após trabalho individual. Este golo confundiu ainda mais a atitude dos locais, o que obrigou o seu treinador a mexer na sua estrutura, mas era o Oliveira do Bairro que se mostrava dono e senhor do jogo, tendo, aos 36 minutos, soberana oportunidade para ampliar a vantagem. Valeu a intervenção de Dirou, obrigando Tó Miguel a rematar fraco e denunciado com o seu pior pé, o esquerdo. Só nos últimos cinco minutos é que a Sanjoanense acelerou um tudo nada e só não foi para o intervalo empatado, o que, a concretizar-se seria injusto, caso Renato Queirós e Fraga não tivessem errado por muito pouco o alvo da baliza de Mário Júlio. AMARRADOS A fogosidade atacante e, quiçá uma maior determinação imposta pela Sanjoanense, não ficou no balneário e teve continuidade logo no recomeço. Mário Júlio brilhou na baliza ao parar um livre de Sena e, logo a seguir, foi Renato Queirós, num pontapé de ressaca, a levar a bola a escassos centímetros do poste esquerdo. Tudo isto, nos primeiros três minutos do segundo tempo. Apesar do recuo muito cedo do seu opositor, o domínio dos locais não foi feito com grande intensidade, dado o bom agrupamento defensivo dos Falcões. As ameaças foram feitas com grande frequência em lances de bola parada e do bom entendimento entre Sena e Renato Queirós. E seria de bola corrida entre estes dois intervenientes que o golo do empate foi fabricado e concluído pelo segundo, na sequência de uma cabeçada irrepreensível. Com o golo, o Oliveira do Bairro sentiu que não podia continuar amarrado com todos os seus jogadores atrás da linha da bola. Em algumas situações, por mérito do adversário; outras, pelas muitas faltas que o árbitro assinalou, o que levou ainda mais a equipa a recuar no terreno; por último, algum demérito dos pupilos de Gabriel Mendes. E isso foi visível nos últimos dez minutos, mas com alguns episódios pelo meio. Aos 80 minutos, Jaimito, na cobrança de um livre directo, enviou a bola à barra da baliza de Luís Miguel. Três minutos volvidos, Alves era expulso, numa decisão algo forçada do árbitro, pelo que, pelos motivos anteriormente descritos e face ao tudo por tudo dos locais, adivinhava-se um final dramático. Nada disso aconteceu, porque Rui Pedro também seria expulso, num lance em que fica a dúvida se Serrão foi travado em falta fora ou dentro da área (lance em tudo parecido entre Telmo e César Prates, no jogo Santa Clara-Sporting), na sequência de um rápido contra-ataque. Pareceu-nos que o árbitro decidiu mal, mas damos-lhes o benefício da dúvida. Em período de descontos, Pazito I teve o golo nos pés, mas rematou à rede lateral e, nos segundos finais, Luís Barreto surgiu liberto de marcação dentro da área e só com Luís Miguel pela frente, demorou uma eternidade para se decidir pelo remate, permitindo a Peixe, que ofereceu o corpo à bola, evitar o golo da vitória ao Oliveira do Bairro. Fica a pergunta: por que é que este atrevimento só aconteceu nos últimos minutos? Sobre o trabalho da arbitragem, a crónica diz tudo sobre a sua actuação. Jogo de Opiniões Dirou, capitão da Sanjoanense: “Faltou-nos qualquer coisa” Era um jogo que pretendíamos ganhar para continuar nos lugares cimeiros. Tal não foi possível. Não estivemos bem na finalização e faltou-nos espírito de sacrifício em alguns momentos. A nota que fica é que ambas as equipas jogaram para ganhar. Gabriel Mendes, treinador do Oliveira do Bairro: “Resultado injusto” O resultado é injusto. Não só por aquilo que produzimos e pelas oportunidades que criámos. Penso que é a primeira vez que um trabalho de um árbitro tem influência no resultado final. Na segunda parte tudo fez para a Sanjoanense ganhar o jogo. Não só pelas faltas que assinalou e o que não havia para marcar, a expulsão forçada de Alves e as grandes dúvidas no lance com o Serrão, que me pareceu penalty. O Melhor Falcão – Tó Miguel No lugar certo Está a caminho da sua melhor forma, uma semana depois de ter regressado à sua posição de origem, ao meio campo. Com o seu estilo esforçado e antes que quebrar do que torcer, Tó Miguel bloqueou autenticamente o meio campo, não dando a mínima hipótese a quem lhe aparecia pela frente. Tendo como muleta Pedro Paula, também ele em grande forma, Tó Miguel teve como missão usar forte pressão a meio campo, o que lhe permitiu recuperar bolas vezes sem conta. É ali que se sente bem e, naturalmente, a equipa ganha uma maior consistência com a sua presença na zona nevrálgica do terreno.

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